Safra do milho de sequeiro cai até 80% e afeta agricultura familiar no RN

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A estiagem que marcou os primeiros meses de 2025 no Rio Grande do Norte provocou perdas severas na produção de milho de sequeiro — aquele cultivado sem irrigação. Segundo estimativas do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RN) e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf), as perdas atingem entre 70% e 80% em todos os territórios do Estado, afetando especialmente os agricultores familiares.

O impacto repercute no mercado: com oferta menor, a “mão do milho” (50 espigas), que no ano passado foi vendida a R$ 40, em média, deve subir neste ano, principalmente no interior, onde esse tipo de milho é mais consumido.

“De forma geral, a perda de safra no Rio Grande do Norte atingiu todos os territórios. Foi uma perda quase que total do milho de sequeiro. Como boa parte do milho é plantado aqui para a colheita nesse período de março para junho, então a perda é praticamente total. São poucas as áreas que conseguiram tirar milho esse ano no Rio Grande do Norte, todos os territórios”, diz Alexandre Lima, secretário estadual de Desenvolvimento Rural. Segundo ele, as chuvas ficaram 40% abaixo do esperado para a época.

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