Na avaliação da Federação Nacional dos Atletas Profissionais, o calendário do Brasileiro da Série D contribui para um maior desemprego entre jogadores de futebol e para o enfraquecimento dos clubes pequenos. A FENAPAF questiona o sistema de disputa da Quarta Divisão, que tem duração de aproximadamente 90 dias, com apenas uma fase de grupos e o restante da competição em sistema eliminatório, o mata-mata.
Sistema injusto
A injustiça na Série D é gritante, já que com o atual sistema de disputa, mais da metade dos 68 clubes que começam a competição são eliminados com apenas um mês de competição. Os 32 que avançam vão sendo eliminados a cada final de semana de mata-mata até que sobrem os quatro que conquistam o acesso. A CBF tem condições e deveria sim reavaliar a forma de disputa da Série D.
Incentivo ao desemprego
Para Felipe Augusto, presidente da FENAPAF, do jeito que está sendo disputada a Série D, os clubes são desfavorecidos ao mesmo tempo que existe um aumento no desempego. “Como um clube sem investimento vai manter seu elenco se não tem mais partidas para disputar? A solução é dispensar seus atletas, não pagar as obrigações e gerar passivos na Justiça”. Felipe faz outro alerta importante “ sequer é observada a Lei Pelé que impõe um mínimo de três meses aos contratos”.
Fonte: Marcos Lopes
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