Um laudo de avaliação mental do Ministério Público do Rio Grande do Norte concluiu que o oficial de Justiça Josias Teixeira de Morais, de 62 anos, não tem doença mental. Josias dirigia o veículo que provocou o acidente de trânsito que matou a professora de dança Gislâne Cruz do Nascimento, de 26 anos, no dia 19 de maio de 2019. O homem admitiu que havia ingerido bebida alcoólica.
O resultado do laudo saiu no fim do mês de janeiro. O exame foi realizado pois a defesa de Josias alegou em julho do ano passado que o oficial de Justiça tinha insanidade mental, o que foi descartado no laudo. Preso em flagrante, Josias teve a prisão convertida em preventiva após a audiência de custódia no dia seguinte ao acidednte.
Em julho, a defesa alegou que ele tinha insanidade mental e no fim de setembro, a juíza Ingrid Farias Sandes, da 2ª Vara Criminal, agendou a perícia, mas em função da demora da realização do exame, decidiu que a prisão cautelar deveria ser “relaxada” pelo preso sofrer de “constrangimento ilegal”. Josias, que estava detido na cadeia pública de Ceará-Mirim, está solto desde então.
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