A resistência de técnicos da área econômica em concordar com os termos do projeto de lei que destina R$ 600 aos trabalhadores informais – por temor de infração à legislação – desencadeou preocupação também entre os conselheiros políticos do presidente Jair Bolsonaro.
A preocupação é a de que o gasto sem receita específica – com o objetivo de compensar a perda de renda dos trabalhadores durante a crise do coronavírus – possa, em algum momento, ser entendido como uma “pedalada fiscal”, motivo que serviu de base do impeachment da então presidente Dilma Rousseff.
O temor da equipe de Bolsonaro é abrir uma brecha para eventual discussão de impeachment. Essa foi a razão da demora do presidente em sancionar o projeto aprovado pelo Congresso e editar uma medida provisória sobre o mesmo assunto.
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