
A estiagem e o envelhecimento dos pomares foram preponderantes para a redução da produtividade de caju no Rio Grande do Norte. Em duas décadas, a produção do fruto e da amêndoa caiu drasticamente e atualmente as áreas produtoras somam pouco mais de 50 mil hectares, posicionando o estado em terceiro lugar no ranking de produção nacional, atrás do Piauí e do Ceará.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a colheita do pedúnculo (popularmente conhecido como a fruta) chega a 10.877 toneladas por ano e a de castanhas gira em torno de 5 mil toneladas anuais. Para se ter uma noção da queda, no início da década de 1990, a produção média anual da amêndoa no RN chegava a ultrapassar as 51 mil toneladas.
A revitalização da cultura dos cajueiros está no centro das atenções do Sebrae no Rio Grande do Norte e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). As duas instituições pretendem desenvolver ações ao longo deste ano para fortalecer a atividade e ampliar a produtividade em território potiguar.
Na próxima segunda-feira (21), o chefe geral da Embrapa Agroindústria Tropical, Gustavo Saavedra, vai se reunir com o gestor do Projeto de Fruticultura do Sebrae-RN, Franco Marinho, e com técnicos da instituição, em Mossoró, para planejar ações a serem implementadas ainda em 2022, com o objetivo de reverter o quadro, aumentar a produtividade das áreas de plantio e ampliar a competitividade dos produtores.
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