A gasolina subiu mais que a inflação nos últimos 12 meses até setembro e pesou no bolso do consumidor. O aumento no acumulado foi de 9,77%, maior que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 8,48%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos próximos meses, a pressão do combustível sobre a inflação deve diminuir, consequência de uma redução de preços do diesel e da gasolina nas refinarias anunciada nesta sexta-feira (14) pela Petrobras.
No cálculo da composição da inflação oficial de setembro, a gasolina teve peso de 3,89%. A título de comparação, os alimentos e bebidas tiveram peso de 26,11%.
Para se ter uma ideia da variação de preço da gasolina entre um ano e outro, a média do preço do litro em setembro em 2015 era de R$ 3,277. Em setembro deste ano estava em R$ 3,648, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Ou seja, mesmo sem a Petrobras elevar o preço do combustível, o consumidor pagou mais caro para abastecer o seu carro.
