Desde que saiu da carceragem em SP, na madrugada de 4ª feira (21.fev.2018), o sócio do grupo J&F Wesley Batista se trancou em casa. Reuniu-se apenas com o advogado. E aboliu definitivamente o WhatsApp do celular.
O temor tem motivo: foi por mensagens no aplicativo que Wesley orientou funcionários a comprar e vender ações do grupo e a adquirir dólares pouco antes de a delação dele e do irmão Joesley Batista virem à público.
Ele não quer dar motivos para complicar a delação premiada firmada por ele e o irmão, que está suspensa desde setembro de 2017.
Os 2 são acusados de insider trading. Eles teriam usado informações privilegiadas para manipular o mercado financeiro de abril a maio de 2017. Segundo a acusação, eles teriam negociado ações e comprado dólares pois sabiam que o mercado reagiria negativamente ao acordo, segundo a acusação.
Wesley está sem tornozeleira eletrônica, porque o Estado de São Paulo não dispõe do equipamento. Ele se comprometeu a cumprir as medidas cautelares determinadas pela Justiça e se apresentar semanalmente em juízo.
Wesley Batista foi solto após decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Joesley continua preso, pois tem outro mandado de prisão expedido contra ele, por supostas omissões no acordo de delação premiada da JBS com a PGR (Procuradoria Geral da República).
Powered by WPeMatico