O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que pretende negociar a extinção do orçamento secreto, se for reeleito para o cargo. Em entrevista ao portal Metrópoles, nesta segunda-feira, 24, Bolsonaro admitiu não haver transparência sobre o nome dos parlamentares beneficiados com o esquema e procurou se desvincular do mecanismo, apesar de ter sido o autor do projeto que criou as emendas secretas.
“O novo Parlamento ficou muito mais para a centro-direita e pretendo negociar no ano que vem, se eu for reeleito, obviamente, a extinção desse dito orçamento secreto”, afirmou Bolsonaro. Revelado pelo Estadão, o orçamento secreto foi um dos temas que mais motivaram ataques de adversários e desgaste na campanha de Bolsonaro. “É um desgaste para todo mundo e quem está pagando a conta sou eu”, completou ele.
Desde 2020, o governo liberou R$ 45 bilhões em emendas do orçamento secreto. O esquema consiste no pagamento de verbas indicadas por deputados e senadores em troca de apoio politico. Na entrevista desta segunda-feira, 24, Bolsonaro voltou a dizer que vetou o orçamento secreto e atribuiu a criação do esquema ao ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.
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