O Brasil reciclou 410 mil toneladas de embalagens PET ao longo de 2024 — um avanço de 14% em relação a 2022, quando o volume foi de 359 mil toneladas. Os dados fazem parte da 13ª edição do Censo da Reciclagem do PET no Brasil, divulgado pela Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet) nesta segunda-feira (24).
Embora o crescimento represente um sinal positivo para o setor, especialistas alertam que o país ainda está longe de alcançar seu potencial máximo. Um dos principais entraves é a ausência de políticas públicas eficazes para a coleta seletiva, que impede a destinação correta das embalagens descartadas pelos consumidores.
A falta de infraestrutura para coleta seletiva representa hoje o maior gargalo da cadeia de reciclagem de PET no Brasil. A implementação de políticas públicas que incentivem a separação de resíduos, aliada à conscientização da população, pode reverter esse cenário e reduzir a ociosidade das recicladoras.
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