
Nos bastidores, ministros do Supremo Tribunal Federal indicam um ambiente favorável para derrubar decisão de Kássio Nunes Marques que devolveu mandato do deputado bolsonarista Fernando Francischini (União – PR), cassado por propagar fake news contra o sistema eleitoral. A questão é como colocar a revisão em prática, já que depende – primeiro – de o ministro liberar o caso para análise dos demais colegas.
Na quinta, Nunes, indicado para Supremo por Jair Bolsonaro (PL) em 2020, suspendeu decisão do TSE que punia Francischini – decisão inédita para políticos que atacaram as urnas eletrônicas. Outros integrantes do Supremo consideram péssima a decisão de Kássio, vista como um gesto ao Palácio do Planalto.
Há alguns caminhos para a derrubada sendo discutidos: que o Ministério Público Federal, por meio do PRG Augusto Aras ou o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet, entrem com um recurso para nova análise, que ficaria a cargo da 2ª turma do STF – composta por Edson Fachin, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, André Mendonça e pelo próprio Nunes Marques. Caberia ao próprio Kássio decidir quando levar o tema a debate.
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