Desemprego aumenta no RN e atinge 217 mil pessoas

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Puxada pela alta de demissões nos setores de comércio e serviço nos últimos meses, a taxa de desocupação no Rio Grande do Norte chegou a 14,1% no terceiro trimestre deste ano – um crescimento de 1,5 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado e de 0,6 pontos em relação ao trimestre anterior. São 217 mil pessoas desocupadas neste trimestre, 19 mil a mais do que no período que engloba os meses de julho, agosto e setembro do ano passado. A desocupação maior foi sentida  não só em nível estadual, mas também na capital (15,2%) e Região Metropolitana (15,4%).

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E mostram que o RN tem a quinta maior taxa de desocupação da região Nordeste, atrás somente da Bahia (5,9%), Pernambuco (15,3%), Alagoas (14,8%) e Sergipe (14,2%).

Todos os indicadores analisados pelo estudo (ocupação, desocupação, rendimento e massa de rendimento) indicam que a crise econômica se acentuou neste período, explica o economista e chefe do do IBGE no Rio Grande do Norte, Aldemir Freire.

A taxa de ocupação recuou 3,2% – são  51 mil pessoas ocupadas a menos em todo o estado. Além disso, o potiguar está ganhando menos, com queda de 4,3% no salário real recebido.  O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos fechou setembro em R$ 1.500,00, uma queda de 2,4% frente ao trimestre anterior. A conjuntura fez a massa salarial encolher em 7,3%