
Durante as atividades da edição da III Jornada dos Direitos da Criança e do Adolescente, nesta segunda (4), o assistente social Adaildo Benedito dos Santos falou sobre a experiência desenvolvida pelo Programa Família Acolhedora, em Currais Novos, região do Seridó. A iniciativa organiza o acolhimento desta clientela, meninos e meninas afastados da convivência familiar por medidas de proteção, em residências de famílias acolhedoras, previamente, cadastradas.
Nesta atuação, é possível observar segundo o assistente social que as crianças e adolescentes criam vínculos com as famílias realizadoras do acolhimento. Há caso, lembra Adaildo, que a própria família de origem viu na família acolhedora, um lugar de abrigo, adequado ao adolescente. Essas famílias não adotam mas são uma etapa, uma fase, um momento preparatório para que a criança ou adolescente chegue da melhor forma possível à família adotiva.
“O acolhedor, que está na instituição, passa a ter afeto pela criança que está acolhendo”, ressalta Adaildo ao resumir a experiência da família acolhedora no contexto das unidades de acolhimento familiar. “O serviço (de acolhimento familiar) não é diferente do serviço de acolhimento institucional. Aqui, a diferença é que o adolescente (que aguarda ser adotado) está inserido em uma família”, reforça o assistente social.
Powered by WPeMatico
