Relatório do Tribunal de Contas do Distrito Federal apontou, em 2012, que a manutenção das edificações públicas da capital era feita “de modo improvisado e casual”. Segundo o estudo, essa dinâmica “não garante a integridade das edificações públicas”.
Naquele momento, há quase seis anos, os auditores do tribunal identificaram oito bens públicos com necessidade de reparo e manutenção urgente (veja o documento aqui). A lista inclui o viaduto da Galeria dos Estados, no Eixão Sul, onde parte do asfalto desabou na manhã desta terça-feira (7).
A lista de urgências inclui, ainda:
a Ponte do Bragueto, que faz a ligação entre o fim da Asa Norte e o Lago Norte;
o viaduto que cruza o mesmo Eixão Sul e a via S2 (dos anexos ministeriais);
dois viadutos do Eixo L (conhecido como “Eixinho de baixo”), nas quadras 203/204 Sul e 215/216 Sul;
o viaduto sobre a via N2 (dos anexos ministeriais, no lado voltado para a Asa Norte), ao lado do shopping Conjunto Nacional;
o estacionamento do shopping Conjunto Nacional, e
o ginásio Cláudio Coutinho, próximo ao estádio Mané Garrincha.
Outros trechos visitados pelos auditores também precisavam de manutenção em 2012, mas não tinham a mesma urgência de acordo com a análise. A lista inclui a Ponte Costa e Silva e a Ponte das Garças – duas das três que ligam o Plano Piloto ao Lago Sul –, a saída do Buraco do Tatu e os dois viadutos da tesourinha da 215/216 Norte.
Na época em que o relatório foi enviado ao governo pela primeira vez, o Palácio do Buriti era capitaneado pelo ex-governador Agnelo Queiroz (PT). Em nota assinada pelo advogado Paulo Guimarães, Agnelo diz que “todas as providências legais e administrativas necessárias foram adotadas na manutenção dos bens públicos, não tendo se verificado qualquer lamentável episódio como o ocorrido hoje”.
G1
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