Narrar a história do Seridó de forma poética e bem-humorada, valorizando os costumes e tradições típicos daquela região. Com esse propósito foi concebido o espetáculo “Meu Seridó”, em circulação desde o final de 2017 e que retorna aos palcos, dessa vez em ambiente digital, no período de 16 a 25 de outubro.
Com o objetivo de proporcionar uma experiência imersiva ao espectador, antes da cada apresentação haverá um bate-papo entre membros da Casa de Zoé e anfitriões das cidades contempladas, havendo, portanto, uma ligação mais íntima entre as apresentações e o público que irá acompanhar via internet.
A peça foi pré-gravada em estúdio e contou com utilização de quatro câmeras, absorvendo o melhor dos aparatos tecnológicos no sentido de proporcionar a sensação única de estar no palco acompanhando a evolução da história do Seridó, narrada pelo espetáculo.
“As quatro câmeras resultaram em mais de 12 horas de filmagens em inúmeros takes, até todo esse processo captado de forma fragmentada se unir e fluir numa coisa só, paradoxalmente preservando a condução natural de quando a peça é apresentada presencialmente, preservando a endorfina artística”, afirmou Carito Cavalcanti, que dirigiu a gravação do espetáculo.
A programação acontecerá sempre a partir das 20 horas, no canal do YouTube da Casa de Zoé conforme o seguinte cronograma: Acari (16), Florânia (17), Parelhas (18), Umarizal (23), Currais Novos (24) e Carnaúba dos Dantas (25).
As apresentações em ambiente virtual acontecem como culminância do projeto “Sementes do Meu Seridó”, que desde setembro realiza uma série de atividades formativas e bate-papos com personalidades seridoenses através das redes sociais da Casa de Zoé.
César Ferrario, diretor do “Meu Seridó”, destaca que a transposição de um espetáculo teatral do palco para as plataformas virtuais oferece riscos, desafios, porém, novas possibilidades. “A grande questão é manter as características da criação primeira que foi feita para o tablado, para a relação presencial, mantendo ao máximo possível essas características na captura da obra pelo audiovisual”, sublinhou.
“Entendendo que de alguma forma haverá uma depreciação, enquanto seu propósito original. Porém, entendendo que essa não é uma opção, mas uma circunstância colocada, o que nos cabe agora é aproveitar ao máximo possível os ganhos que essa nova situação pode oferecer. Pensar, por outro lado agora, o Meu Seridó poderá chegar em qualquer parte do mundo e que as pessoas poderão aproveitar a obra no aconchego das suas casas”, afirmou.
