
Entre as várias complicações ocasionadas pela diabetes mellitus, a cardiomiopatia diabética é uma daquelas menos conhecidas pelas pessoas, muitas vezes silenciosa, porém merecedora de toda a atenção. Ao provocar alterações importantes no funcionamento normal do órgão, bem como mudanças de formato, a condição pode, com o passar do tempo, levar a uma insuficiência cardíaca.
Na busca por meios de combater esse prejuízo funcional no coração, um estudo conduzido por pesquisadores da UFRN e da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) vem buscando respostas sobre os mecanismos de ação de um tratamento médico conhecido por Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB). Em artigo publicado no periódico Life Sciences, os cientistas apontaram os efeitos positivos dessa terapia.
Aplicada em modelos animais nesta etapa das pesquisas, a oxigenoterapia hiperbárica exerceu efeitos cardioprotetores, ou seja, preveniu a fibrose, a hipertrofia heterogênea das células cardíacas e outras alterações indesejáveis provenientes da diabetes. Pela primeira vez na literatura foram investigadas a estrutura (morfologia) do coração e a expressão de substâncias cruciais para a sua chamada matriz extracelular.
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