
O presidente Jair Bolsonaro (PL), que vai deixar a chefia do executivo em janeiro de 2023, quando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dará início a nova gestão, tem demonstrado preocupação. O motivo é a possibilidade de uma perseguição ao sair do cargo, quando não terá direito a foro especial. Atualmente, os processos contra Bolsonaro tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e devem ser transferidos para a primeira instância.
Segundo a coluna, a preocupação foi manifestada na na última terça-feira (6), durante evento de posse dos dois novos ministros que indicou para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Diante dos presentes, Bolsonaro disse que não cometeu nenhum crime e que exerceu o cargo com honestidade. Em resposta, ouviu de juízes e ministros que ele não seria alvo de qualquer tipo de perseguição.
O presidente, no entanto, conforme ressalta a matéria do UOL, responde a quatro inquéritos no STF: um em que foi acusado por Sergio Moro (União Brasil) de ter tentado interferir indevidamente nas atividades da Polícia Federal; o que apura o vazamento de uma investigação sigilosa da PF; o que trata de suas declarações sobre a pandemia; e por difundir notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral.
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