
Pesquisa da UFRN traz um alerta para os riscos de deterioração em geossítios localizados na costa semiárida brasileira. O estudo, publicado na revista Water, é fruto do trabalho de Thiara Rabelo, realizado durante seu estágio pós-doutoral no programa de Pós-graduação em Geografia (Geoceres) do Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres/UFRN), sob orientação de Marco Túlio Diniz, professor do Geoceres.
O trabalho contou, ainda, com a colaboração das pesquisadoras Isa Gabriela Delgado, Maria Luiza de Oliveira, e Larissa Silva de Queiroz, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA/UFRN); de Paulo Victor do Nascimento, pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), além da contribuição de Paulo Pereira, professor da Universidade do Minho, localizada em Portugal.
Os resultados mostraram que as intervenções humanas associadas às mudanças climáticas contribuem para um cenário de risco de desastres na região da Costa Branca, extensão litorânea que se estende por grande parte da costa norte potiguar, atingindo alguns municípios do leste cearense. Todas as Unidades de Conservação analisadas no trabalho apresentam sinais claros de impactos antrópicos no geopatrimônio, principalmente por conta de atividades como geração de energia eólica, turismo, exploração salina e uso da área para construção de residências e prédios comerciais.
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