Por causa de atraso nos pagamentos, parte dos funcionários da campanha do PT à Presidência decidiu cruzar os braços e interrompeu os trabalhos nesta semana, em meio à substituição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, por Fernando Haddad como cabeça de chapa. Os profissionais integram as equipes responsáveis pela produção dos programas eleitorais do partido para a TV, o que ameaça a entrega dos novos comerciais da coligação.
O Estadão/Broadcast apurou que parte da equipe de pré e pós-produção de vídeo da campanha petista está parada há pelo menos dois dias, o que pode atrapalhar a produção de programas dedicados a apresentar Haddad como indicado de Lula, cuja candidatura foi barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base na lei da Ficha Limpa, que torna inelegível condenados por decisão colegiada.
A paralisação começou na semana passada, no feriado de Sete de Setembro. Os contratados aguardavam receber pagamento até o dia 7, mas a remuneração não foi regularizada. Na semana anterior, os prestadores de serviço haviam sido orientados a emitir notas para receber antes que a candidatura de Lula fosse julgada pelo TSE.
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