Reflexo da crise econômica que vem acontecendo em todo o país, o Rio Grande do Norte também vem apontando para um momento de dificuldade em todos os setores produtivos. E, durante as crises, o que mais cresce é a taxa de desemprego. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho, apenas em janeiro deste ano o setor de Comércio terminou o mês com um saldo negativo de 923 vagas formais.
O presidente da Federação do Comércio (Fecomércio-RN), Marcelo Queiroz, explica que o mês de janeiro é, tradicionalmente, um período em que o saldo no setor é negativo, “sobretudo devido às demissões de parte dos funcionários temporários contratados no final do ano anterior”. Entretanto, mesmo que o período seja naturalmente ruim, o ano de 2015 aponta para um cenário mais preocupante.
“O saldo negativo é mais de duas vezes maior que os 442 empregos a menos que registramos em janeiro de 2014. Vale registrar, ainda, que, no balanço de todo o ano passado, tivemos uma abertura de vagas no Comércio 23,92% menor que em 2013″, comentou.