Sindicatos do RN chegam a perder mais de 50% de arrecadação com fim do imposto obrigatório

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O fim da obrigatoriedade do imposto sindical, instituído pela reforma trabalhista, afetou as finanças de muitos sindicatos no Rio Grande do Norte. A crise se instituiu, principalmente, nas entidades que representam trabalhadores do setor privado. No Sindicato dos Empregados em Supermercados (Sindsuper), por exemplo, a queda na receita pode ser de mais de 50% este ano.

“Antes da reforma trabalhista ser aprovada, a gente recebia, por ano, R$ 700 mil. Agora, do jeito que está se caírem R$ 300 mil este ano vai ser muito”, previu o presidente interino do Sindsuper, Tales Freitas.

Para compensar a queda na arrecadação, Freitas conta que “acordos com as empresas têm sido feitos para beneficiar os trabalhadores e, consequentemente, o sindicato”.

A antecipação do Sindsuper nas negociações patronais demonstra uma tentativa de evitar que o empregado negocie sozinho. Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT) essa possibilidade, prevista na reforma, é pior do que o próprio fim da contribuição sindical.

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