
A decisão do governador João Doria (PSDB) de antecipar o intervalo para a aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer de oito semanas para 21 dias vai contra as evidências científicas.
Atualmente, em todo o território brasileiro, o intervalo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 12 semanas. Em São Paulo, o intervalo é de três semanas (21 dias) desde a última terça (19). A mudança não vale para os adolescentes, que continuam com o intervalo de oito semanas entre as duas doses.
Diversos estudos científicos já demonstraram que a proteção conferida pela vacina é maior quanto mais longo for o intervalo entre as doses. Segundo especialistas, a imunidade não só é maior em relação à taxa de anticorpos produzidos, mas também pela duração da resposta imune.
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