Brasileiros são responsáveis por 70% das novas indústrias do Paraguai

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Sete em cada dez indústrias que se instalaram no Paraguai nos últimos cinco anos são de brasileiros, segundo dados do governo local.

Em comum, os que buscam o país vizinho como alternativa são empresários de setores que morrem no Brasil, vítimas de uma perda crônica na capacidade de competir.

Eles foram atraídos por uma vertiginosa diferença (para menos) nos custos trabalhistas, na conta de energia elétrica e nos impostos, capaz de tirar do vermelho suas margens de lucro e recolocá-los, com preços competitivos, na disputa global por consumidores.

Com a retomada da economia brasileira e a alta da cotação do dólar, neste ano, os industriais voltaram a ganhar fôlego. Mas, em muitos casos, estão aproveitando o embalo para expandir (ou iniciar) a produção no Paraguai.

Na embaixada brasileira em Assunção, o número de empresas que pediram informações sobre como operar no país vizinho cresceu quase 64% em 2017. Foram 445 consultas contra 272 em 2016.

Só no último mês, três empresas brasileiras se habilitaram a entrar no regime de maquila -em que a produção é 100% exportada e, com isso, paga-se menos imposto. Duas são do setor de confecções e uma, do metalúrgico.

“A indústria é nômade, ela se move. Assim como um dia saiu dos Estados Unidos rumo à China, as que estão no Brasil, vendo facilidades dentro do Mercosul, buscam essas alternativas”, afirma Júlio Gomes de Almeida, diretor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). “Isso deve nos fazer refletir sobre a competitividade do Brasil”.

Desde que assumiu, em 2013, o presidente paraguaio Horacio Cartes vem fazendo intensa campanha para atrair investidores do Brasil. Ele e o ministro da Indústria, Gustavo Leite, costumam defender, em bom português, as vantagens da maquila a industriais brasileiros.

Sócios na Zenaplast, filial paraguaia de uma fábrica de embalagens para defensivos agrícolas, os empresários José Luis Duarte Filho e Fernando Fermino iniciaram há poucos meses a operação em um segundo galpão na cidade de Hernandárias, a 20 quilômetros de Foz do Iguaçu (PR).

Abriram uma metalúrgica para fundir peças de caminhão e panelas de ferro com um terceiro parceiro brasileiro, que estudava há dois anos a mudança para o Paraguai.

Eles contam que muitos empresários do Brasil os visitaram para conhecer a operação. No início, traziam perguntas comuns do lado de cá da fronteira. “Queriam saber se o governo daria o terreno para instalação ou como obter financiamento público. Isso não existe no Paraguai.”

FOLHAPRESS

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Três servidores públicos são presos por semana no País, aponta levantamento

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O Estado de S.Paulo

Três funcionários públicos são presos a cada semana no País, em média, sob acusação de envolvimento com organizações criminosas responsáveis por desvios de verbas públicas, crimes fazendários, delitos ambientais e até mesmo tráfico internacional de drogas. Os números fazem parte de levantamento inédito obtido pelo Estado na Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor), da Polícia Federal, e englobam resultados de 2.325 operações feitas entre janeiro de 2013 e março de 2017.

A análise dos dados, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, mostra ainda que o total de agentes públicos detidos pelos federais cresceu 57% nos 24 meses após a deflagração da Operação Lava Jato, em 2014, na comparação com os dois anos anteriores (469 contra 298).

Para o ex-secretário nacional antidrogas e juiz aposentado Walter Maierovitch, o número de detidos poderia ser maior ainda. De acordo com ele, há pouca investigação sobre o envolvimento de servidores com as organizações criminosas, apesar de “a criminalidade organizada não existir sem a conivência de agentes públicos”.

Os números da Dicor mostram que são as operações que investigam corrupção, fraudes em licitações e desvios de verbas públicas que mais surpreenderam agentes públicos envolvidos com as chamadas organizações criminosas. Ao todo, 45% dos 783 detidos foram apanhados nessas circunstâncias. Em segundo lugar nesse ranking estão os casos de crimes fazendários, como a sonegação fiscal e o contrabando (16% do total), e depois os delitos cometidos contra a Previdência Social (10%). Essas organizações criminosas são chamadas pelos estudiosos de “parasitárias”, ou seja, vivem dentro do Estado.

Para Márcio de Souza Christino, procurador de Justiça de São Paulo, é mais fácil um agente público se envolver com organizações criminosas que desviam verbas públicas, como as investigadas pela Lava Jato. “É mais fácil, menos perigoso e menos exposto do que a prática de crimes violentos”, afirmou. Para ele, os números mostram o resultado do aumento da repressão a esse tipo de delito, além da maior experiência da PF e de mais investimentos da instituição.

Segundo a delegada Tânia Prado, da Associação Nacional dos Delegados Federais, o aumento de prisões está ligado à estruturação do combate ao desvio de verbas públicas. O fenômeno começou em janeiro de 2002, quando a PF passou a usar interceptações telefônicas para investigar desvios de recursos – antes o método era reservado às investigações sobre tráfico de drogas.

Depois, em 2012, a PF criou o Serviço de Repressão a Desvios de Recursos Públicos (SRDP). Até então cada setor investigava casos de corrupção em sua área. O desvio de verbas passou a concentrar os inquéritos e a contar com banco de dados próprio. “Geralmente esses casos estão ligados a licitações, como editais dirigidos”, afirmou Tânia Prado. De acordo com ela, o combate à corrupção virou a prioridade da instituição. Em 2015, o SRDP se tornou uma delegacia e, neste ano, a direção da PF criou a Coordenação Geral de Combate à Corrupção, chefiada pelo delegado Josélio Azevedo, estruturando de vez essa atividade no órgão.

Além das chamadas organizações parasitárias, os números da Dicor envolvem grupos criminosas de tipo violento, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), que atuam no tráfico de drogas e em crimes patrimoniais, como roubos e sequestros. Os funcionários públicos envolvidos com esse tipo de organização representam apenas 4,5% do total. “Quem (o funcionário público) se envolve com essas organizações violentas não é participante, integrante da organização”, disse Christino. “Normalmente ele é corrompido e se torna conivente com tráfico de drogas ou crimes violentos, como o roubo de cargas.”

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Comandante do Exército se diz preocupado com as ‘intervenções’ do Exército nos Estados

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POR JOSIAS DE SOUZA

O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, disse estar preocupado com a utilização excessiva dos militares em “intervenções” para restabelecer a segurança nos Estados. São as chamadas Operações de GLO, Garantia da Lei e da Ordem. Em mensagem postada no Twitter, neste sábado, Villas Bôas realçou: “Só no Rio Grande do Norte, as Forças Armadas já foram usadas três vezes em 18 meses”. Em timbre de apelo, o general emendou: “A segurança pública precisa ser tratada pelos Estados com prioridade ‘Zero’. Os números da violência corroboram as minhas palavras.”

Ouvido pelo blog, o ministro Raul Jungmann (Defesa) deu razão a Villas Bôas: “Esta ação é, de fato, a terceira que realizamos no Rio Grande do Norte. Mas se computarmos todas as operações de GLO feitas no país nos últimos 18 meses, esta é a décima primeira ação. O grande número de operações com emprego de forças militares revela um quadro de emergência nacional na área da segurança pública. O general Villas Boas está certo. Temos a consciência de que esse problema de segurança não será resolvido na pasta da Defesa.”

Ecoando o comandante do Exército, Jungmann disse que a crise transforma o que deveria ser excepcional em algo inusitadamente corriqueiro: “Tradicionalmente, o emprego das Forças Armadas em ações de segurança pública é um recurso extraordinário. Mas vai ganhando ares de algo ordinário. Isso não é bom para as Forças Armadas, porque não é o papel delas. Também não é bom para a área de segurança, porque não resolve o problema em termos perenes. Mas as operações tornaram-se inevitáveis em função do quadro emergencial.”

Para reforçar a percepção de que o extraordinário converteu-se em ordinário, Jungmann lembrou que Michel Temer acaba de estender a GLO iniciada no Rio de Janeiro no mês de junho “até o último dia do ano de 2018.” Informou que, nos próximos dias, participará de uma reunião com o governador fluminense, Luiz Fernando Pezão, e representantes das pastas da Justiça e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. “Vamos elaborar um protocolo de atribuições, para definir quem faz o quê. O objetivo é aperfeiçoar a nossa capacidade de ação conjunta.”

As declarações de Villas Bôas e Jungmann coincidem com o início do desembarque de forças militares no Rio Grande do Norte, neste sábado. Estima-se que, neste domingo, haverá 2.800 soldados em solo potiguar. A maioria foi deslocada do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Inicialmente, atuarão em duas áreas: na região metropolitana da capital, Natal, e no município de Mossoró. Deve-se a intervenção a uma paralisação de policiais militares e civis, provocada pelo atraso no pagamento de salários e pela precariedade das condições de trabalho.

Cerca de 80% das forças policiais do Rio Grande do Norte estão aquarteladas, de braços cruzados. Isso corresponde a um contingente de cerca de 8,5 mil homens. Os 20% restantes não conseguiram deter a onda de roubos, saques a estabelecimentos comerciais e arrastões que apavoram a população potiguar nas últimas semanas. Daí o emprego das Forças Armadas. O próprio ministro da Defesa deslocou-se para o Estado. Passará o Réveillon supervisionando a operação, planejada para durar até 12 de janeiro.

Jungmann já trabalha com a hipótese de prorrogação, pois não há previsão de normalização do pagamento das folhas salariais. O governo potiguar atrasou os contracheques de novembro. Só conseguiu pagar para os policiais que recebem vencimentos de até R$ 3 mil. De resto, não honrou o 13º salário das polícias militar e civil.

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), havia solicitado a Michel Temer um socorro financeiro. Coisa de R$ 600 milhões em verbas do Tesouro Nacional. O presidente da República esboçara a intenção de atender. Consultado, o Tribunal de Contas da União emitira sinais favoráveis ao repasse. Mas a representação do Ministério Público junto ao TCU manifestou-se contra a operação. E o Ministério da Fazenda sustou o envio da verba, tornando incontornável o uso das Forças Armadas.

Neste sábado, Jungmann fez um apelo para que os policiais militares do Rio Grande do Norte voltem ao trabalho. Reconheceu que a falta de salário e de equipamentos produz uma situação “aflitiva.” Mas recordou o juramento que os policiais fizeram de servir à sociedade. E lembrou que, acima da crise, a um “valor maior” a ser preservado. “Uma vida não tem volta”, disse. O problema é que não há, por ora, sinais de disposição dos policiais de atender ao pedido do ministro.

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PROCON RN divulga lista dos 10 mais reclamados em 2017 e apresenta números de crescimento do órgão

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Os números de atendimentos e fiscalizações do PROCON Estadual do RN cresceram 50 % no ano de 2017 em relação a 2014. O Órgão atingiu a marca impressionante de 85% no número de conciliações e solução dos conflitos .

No ano de 2014 o PROCON RN realizou 10.947 atendimentos e reclamações, enquanto nesse ano de 2017 a quantidade de atendimentos aumentou para 15.100. As operações e fiscalizações no ano 2017 representaram aproximadamente 21.600 atendimentos nos locais em que os consumidores estavam em flagrante injustiça ao consumidor.

“ Dedicação, treinamento e qualificação dos servidores, somado ao aumento das equipes de fiscalização resgataram o respeito ao consumidor e a valorização do Procon . Desde que assumimos em 2015 até hoje foram 45.816 atendimentos e abertura de processos e quase 60 mil atividades de fiscalizações durante os 3 anos de gestão “ , ressaltou o Coordenador Geral do Procon , Cyrus Benavides .

O Governo do RN teve papel fundamental no sucesso dos números apresentados, em razão de manter 16 unidades em cidades diferentes , a abertura de 04!novas unidades e 08 mutirões nas diversas regiões do Estado do RN .

RANKING DOS 10 FORNECEDORES MAIS RECLAMADOS NO PROCON RN .

• 2017 (até 28/12):
1) Oi
2) TIM
3) Claro
4) Sky
5) Bradesco
6) Caixa Econômica
7) COSERN
8) Banco do Brasil
9) Motorola
10) Itaú

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Cris Cyborg vence Holly Holm no UFC 219 e mantém cinturão no UFC

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Cris Cyborg castiga o rosto de Holly Holm e leva a melhor na luta principal do UFC 219 (Foto: Getty Images)

Por CANAL COMBATE

Cris Cyborg pediu aos fãs antes da luta na noite deste sábado, no UFC 219: “Tenham paciência se durar cinco rounds”. E assim aconteceu. A campeã peso-pena (até 66kg), acostumada a nocautear quase todas as suas adversárias, trabalhou durante os 25 minutos de luta e foi superior à desafiante e ex-campeã peso-galo (até 61kg) Holly Holm. Cyborg venceu por decisão unânime (49-46, 48-47, 48-47) e chegou a 19 vitórias, com apenas uma derrota na carreira.

– Quero agradecer a Holly Holm, ela é uma lutadora impressionante, agradecer a Deus pela oportunidade e a todos que vieram hoje. Gostaria de lutar na Austrália contra a Megan Anderson, tenho muitos fãs lá. Estou pronta para qualquer uma – disse Cris Cyborg ainda em cima do octógono.

A australiana Megan Anderson seria a primeira desafiante ao título de Cyborg, mas teve problemas com o passaporte e foi substituída por Tonya Evinger na última luta da brasileira.

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Rosalba de forma oportunista atrai para si mérito da chegada de tropas federais em Mossoró

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POR CARLOS SANTOS

Quanta desonestidade. A Prefeitura Municipal de Mossoró espalha notícia através de “release” (matéria oficial) atestando que tropas federais estão em Mossoró graças a pedido feito pela prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

– As tropas vieram após solicitação  enviada pela prefeita Rosalba Ciarlini ao Governo Federal – diz a matéria da Assessoria de Comunicação da Prefeitura.

Que absurdo. Há quase dez dias o governador Robinson Faria (PSD) formalizara esse pedido à Presidência da República.

A propósito, ele, como chefe do Executivo Estadual, tem essa prerrogativa. Uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) não cabe à prefeita, um vereador ou deputado.

Já imaginou se o prefeito Josinaldo Marcos, o “Naldinho” de Tibau, fizesse igual solicitação em face de sua cidade-praia receber público estimado em 70 a 100 mil pessoal nesse réveillon?

Repito: quanta desonestidade. Men-ti-ra deslavada.

É um insulto à inteligência alheia; a crença de que todos são súditos e imbecis, considerando ainda que muitos acreditam, justamente por isso.

É uma falta de respeito com a própria sociedade e reitera a tese de que o governo municipal vive num mundo irreal, baseado em propaganda e faz-de-conta, sem perceber que Mossoró tem cerca de 300 mil habitantes e todos estamos no século XXI.

Com a possibilidade de um inverno vigoroso em 2018, é aguardamos decreto da prefeita determinando que São Pedro abra as “torneiras”. A campanha de marketing está pronta, fomos informados.

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