Lei municipal é considerada inconstitucional pelo TJRN por permitir contratações sem concurso público

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Os desembargadores que integram o Pleno do Tribunal de Justiça do RN declararam a inconstitucionalidade de trecho de uma lei do Município de Lagoa Nova que autorizava o Poder Executivo Municipal a contratar pessoal em caráter temporário, para atender a necessidade de excepcional interesse público. Dentre as hipóteses previstas estavam as relacionadas a demandas de saúde e assistência social de caráter geral, que devem ser atendidas por servidores efetivos, segundo entendimento do Pleno.

O julgamento se refere a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o inciso V do artigo 1º da Lei nº 425, de 17 de março de 2011. De acordo com a relatora, desembargadora Zeneide Bezerra, houve “manifesta violação aos ditames estabelecidos no artigo 26, incisos II, e IX, da Constituição do Estado”.

“Assim, o inciso da norma municipal atacado não se conforma com a permissão constitucional, pois as contratações autorizadas não buscam atender a situações temporárias e de excepcional interesse da coletividade local, tendo em vista a natureza permanente das funções a serem desempenhadas pelos contratados. Além disso, os dispositivos questionados não apresentam prazo de vigência certo, não logrando satisfazer sequer o pressuposto constitucional da determinabilidade temporal”, diz trecho do acórdão.

A decisão ressaltou que a Constituição Federal traz, em seu artigo 37, inciso II, uma regra impositiva de que todas as admissões de pessoas na Administração Pública sejam precedidas, obrigatoriamente, de concurso público.

Desta forma, as autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista estão sujeitas, nesse ponto, às mesmas regras da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

O voto destacou ainda que, neste cenário, a permissão de contratações, na modalidade prevista na lei combatida, possibilita o acesso a emprego público sem a necessária realização de certame, desconsiderando-se a exigência constitucional que visa a permitir que todos os interessados disputem as vagas no serviço público em igualdade de condições.

“Assim, reconheço a inconstitucionalidade e, consoante jurisprudência destacada, pelos princípios constitucionais da Segurança Jurídica, Interesse Social e da Boa Fé, modulo os efeitos e estabeleço como marco o presente julgado, a contar da sua publicação para, a partir de então, passar a ter eficácia”, destaca a desembargadora Zeneide Bezerra.

(Ação Direta de Inconstitucionalidade n° 2016.017544-7)
TJRN

 

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Bloquinho Pula Pula vai abrir o Carnaval em Caicó 2018 com as crianças no corredor da folia

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O Carnaval 2018 está com sua programação praticamente concluída em Caicó. O município que virou referência na festa de “Momo”, iniciará sua programação já com uma inovação, o bloquinho infantil Pula Pula que tem como organizadoras as radialistas Suerda Medeiros e Gláucia Lima, prometem iniciar a festa com a criançada, já neste sábado 03 de fevereiro, com animação da Orquestra de frevo a Furiosa.

O bloquinho Pula Pula tem como slogan ‘Primeiros passos de carnaval’. A data escolhida é estratégica: foi para oportunizar as crianças a brincarem na semana que antecede o início do carnaval, com um espaço só pra elas, acompanhadas de seus pais e acompanhantes.

Em contato com o blog, as idealizadoras destacam a iniciativa de ter no carnaval um momento dedicado ao público infantil. Com cordão de isolamento, reforço de segurança, proibição de bebida alcoólica dentro da corda, o abadá a preço acessível e que garante a criança com um acompanhante responsável. Tudo pensado para este projeto piloto que saindo como o esperado poderá ganhar novos capítulos nos próximos carnavais.

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Sargento da reserva da PM é morto a tiros na Grande Natal

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Mais um policial militar foi assassinado no Rio Grande do Norte neste ano. Trata-se do sargento da reserva Itagibá Maciel de Medeiros, morto a tiros em uma emboscada na madrugada desta segunda-feira (29) na cidade Extremoz, na Grande Natal.

Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 4h. Informações dão conta que pelo menos seis homens participaram da ação criminosa. Itagibá é o quarto PM morto em menos de um mês no RN. Antes foram vítimas mais dois sargentos, no município de São Gonçalo do Amarante, e ainda um cabo, no bairro das Rocas, na Zona Leste de Natal.

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Lista dos aprovados do Sisu 2018 é divulgada pelo MEC

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O resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Ministério da Educação (MEC). A lista pode ser consultada pelo site. No total, são disponibilizadas 239.716 vagas em 130 instituições de ensino.

O resultado também pode ser consultado nas páginas das faculdades e na central de atendimento do Ministério da Educação (0800-616161).

Os candidatos selecionados devem verificar diretamente com a instituição de ensino em que foram aprovados: onde, quando e quais documentos são necessários. O prazo para efetivação da matrícula vai do dia 30 de janeiro ao 7 de fevereiro.

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ELEIÇÕES 2018: Anúncios pagos em redes sociais ampliam recursos para candidatos

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POR FOLHAPRESS

Campanha nas redesComo o Facebook se prepara para receber anúncios eleitoraisOs políticos terão uma nova arma à disposição na campanha de 2018. Além da propaganda de rádio e TV –uma bala de canhão, com potência para atingir um número amplo de telespectadores–, eles poderão dar tiros mais certeiros em seus eleitores.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorizou a propaganda eleitoral na internet, o que inclui pagar para exibir anúncios eleitorais ou impulsionar publicações em plataformas como o Facebook, Instagram, YouTube e o Twitter.

O tribunal também permite que campanhas usem sites, e-mails, blogs e aplicativos de mensagem instantânea, a partir de 16 de agosto.

Somente candidatos, partidos e coligações poderão panfletar nas redes, fornecendo dados sobre sua identidade eletrônica à Justiça Eleitoral. Estão proibidos de impulsionar conteúdo eleitoral nas redes perfis falsos, páginas ligadas a empresas e a entidades da administração pública.

O TSE tem até 5 de março para publicar a versão definitiva das regras. Empresas de tecnologia consultadas pela Folha, como Google, Facebook (que também responde pelo Instagram) e Twitter dizem que vão respeitar as novas normas.

NOVO CAPÍTULO

Por ora, cientistas políticos e marqueteiros apostam que o impulsionamento de propaganda na internet inaugurará um novo capítulo no modo de fazer uma campanha no Brasil.

As redes podem ser fundamentais para postulantes ao Legislativo, que costumam ter menos exposição midiática.

“Um candidato nas disputas proporcionais [Câmara e Assembleias] com recursos para interagir e cultivar uma base potencial –digamos, uma grande corporação como a polícia– terá grande vantagem usando as redes”, diz o cientista político Antonio Lavareda, especialista em comportamento eleitoral.

Nesse sentido, a possibilidade de impulsionar sua campanha nas redes pode favorecer candidatos com recursos próprios, que consigam colocar dinheiro nas campanhas ou angariar doações privadas. As novas regras de financiamento eleitoral proíbem doações de empresas e preveem o uso do fundo partidário.

“Um candidato com mais poder financeiro vai ter mais visibilidade. É um ecossistema [nas redes sociais] que envolve mais planejamento, como buscar quais são os assuntos mais relevantes. É preciso pensar numa gestão de campanha digital, não adianta colocar o ‘play’ [num anúncio] e achar que está tudo certo”, diz Arnaldo Jardim, diretor de planejamento digital da Benjamin, que tem campanhas como a de João Doria (PSDB) em 2016 no portfólio.

O valor da compra de visibilidade nas redes depende da complexidade dos filtros, e pode custar tanto quanto algumas fornadas de santinhos numa gráfica ou ultrapassar o valor de 30 segundos no intervalo da novela das 21h, na casa dos R$ 800 mil.

Agência consultada diz que o orçamento para atingir um público de cerca de 45 milhões do Facebook é na ordem de R$ 12 milhões. Com 120 milhões de usuários no Brasil, a rede é a mais importante no país. A Folha apurou que a empresa quer aplicar recursos que tem testado nas eleições municipais no Canadá deste ano para o resto do mundo. Os perfis contêm uma seção em que é possível ver todos os anúncios que o usuário contratou.

ROBÔS

A formalização de campanhas na internet pode trazer também como consequência a diminuição do uso de robôs e de perfis falsos para amplificar informações nas redes, aposta Fábio Malini, professor da Universidade Federal do Espírito Santo e pesquisador de redes sociais e comunicação política.

O que não impede que perfis falsos impulsionem publicações de conotação política, mas não necessariamente eleitoral –como aconteceu na eleição americana de 2016.

A influência russa na vitória de Donald Trump passou pelo uso de perfis falsos.

Desde então, o Facebook tem feito “mea culpa” e alterado suas políticas –a mais recente, omite notícias na linha do tempo em favor de postagens pessoais.

“Estamos comprometidos em aumentar a transparência dos anúncios políticos em todo o mundo, e recentemente anunciamos medidas concretas para dar ainda mais informação às pessoas sobre os anúncios que elas veem. Também estamos cooperando com autoridades eleitorais sobre temas relacionados à segurança on-line. Esperamos tomar medidas também no Brasil antes das eleições de 2018”, afirma o Facebook.

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Grammy: Bruno Mars e Kendrick Lamar dominam premiações e se consagram

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Bruno Mars, ao receber seu terceiro Grammy em 2018, por álbum do ano Foto: TIMOTHY A. CLARY / AFP

Em sua edição dos 60 anos, o Grammy consagrou a música festeira do cantor havaiano Bruno Mars, o grande vencedor da noite, com sete prêmios: álbum e disco do ano, melhor álbum de r&b e melhor engenharia de som (todos por “24k magic”), melhor canção e performance de r&b, e canção do ano (por “That’s what I like”). Mas a cerimônia, de tom altamente político, foi dominada pelo rapper Kendrick Lamar, o segundo grande vencedor, com cinco prêmios: melhor álbum de rap (por “DAMN.”), melhor performance, melhor canção e melhor vídeo musical (todos por “HUMBLE.”) e melhor performance de rap cantado (por “LOYALTY.”, com Rihanna). O rapper Jay Z, que liderava as indicações em 2018 (oito ao todo) não ganhou nenhum prêmio.

O GLOBO

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STF não permitirá violência contra Lula, afirma Gleisi Hoffmann

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O PT aposta todas as suas fichas no STF para tirar Lula da cadeia.

Gleisi Hoffmann disse à Folha de S. Paulo:

“O STF vai recolocar as coisas nos eixos. Nós avaliamos que o tribunal não permitirá essa violência”.

Segue a entrevista com a Presidente do PT na Folha de SP: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/01/1954031-o-stf-nao-permitira-violencia-contra-lula-diz-gleisi.shtml

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Fundo público eleitoral dá mais dinheiro a 21 partidos

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A criação de um fundo eleitoral bilionário com dinheiro público para bancar campanhas vai possibilitar que as direções partidárias de 21 das 32 legendas que participaram da eleição de 2014 tenham mais dinheiro no caixa de seus diretórios este ano na comparação com o que tiveram na época, quando a doação de empresas ainda era permitida. A lista é composta por partidos médios e pequenos. Entre eles, o PRB receberá a maior diferença: R$ 56,8 milhões a mais em 2018, seguido por PDT (R$ 53,9 milhões a mais) e PR (R$ 36,2 milhões).

Já os partidos maiores, como PT, MDB e PSDB, mesmo ficando com a mais significativa fatia do bolo do fundo eleitoral, levarão desvantagem em relação ao que receberam em 2014 – a eleição mais cara da história, segundo dados da ONG Transparência Brasil (cerca de R$ 5 bilhões em valores da época).

Os números reforçam a análise de que a reforma política aprovada no ano passado favoreceu as cúpulas partidárias, que terão ainda mais poder sobre as candidaturas.Isso porque, pelas regras, num cenário geral de menos recursos para as campanhas, caberá à comissão executiva de cada partido definir como será a divisão interna do fundo eleitoral entre seus candidatos.

O levantamento feito pelo Estado, com base nos registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), compara apenas as doações feitas em 2014 aos partidos com o fundo eleitoral, sem computar recursos enviados diretamente para os candidatos. Os valores foram corrigidos pela inflação do período. Quando somadas todas as doações eleitorais, inclusive as que foram diretamente aos candidatos, o número de partidos que terão mais recursos neste ano cai para cinco: PRB, Podemos (ex-PTN), PSOL, PCB e PCO.

Embora admita que as grandes legendas ainda continuam com uma vasta vantagem em relação às demais, o diretor executivo da Transparência Brasil, Manoel Galdino, diz que o financiamento público eleitoral deverá reduzir o “abismo” que sempre existiu em relação aos valores disponíveis para as campanhas.

“Proporcionalmente, esses partidos menores serão beneficiados, porque antes recebiam poucos recursos de empresas, era mais de outros partidos. Com a proibição de doação de empresas, eles não perderam, pois, além do que vão receber do fundo eleitoral, continuam podendo vender seu tempo de TV, sua aliança, em troca de mais dinheiro”, afirma o diretor da Transparência.

O financiamento empresarial de campanhas foi considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em 2015. Como alternativa para bancar candidaturas, parlamentares aprovaram no ano passado a criação do fundo eleitoral, que terá R$ 1,71 bilhão e será abastecido com recursos do Orçamento. A exemplo do que ocorreu nas eleições municipais de 2016, a doação de pessoa física também será permitida neste ano.

Restrições. Dos que vão receber mais do fundo do que o total arrecadado em 2014, PSOL, PCB e PCO tinham restrições a doações empresariais. O PSOL, que mais arrecadou entre os três, teve R$ 12,7 milhões ao todo e, neste ano, terá R$ 21 milhões para distribuir entre candidatos. PCB e PCO terão a fatia mínima do bolo do fundo: R$ 980,7 mil.

“Não há dúvida de que os valores em si vão trazer uma pequena correção desse grande desequilíbrio que foram as últimas eleições no Brasil. Se você não quisesse pegar dinheiro de grandes empresários, como é o caso do PSOL, você tinha uma capacidade de competição muito reduzida”, diz o presidente nacional da sigla, Juliano Medeiros.

Apesar de reconhecer que o partido terá melhores condições na disputa deste ano, Medeiros afirma que a legenda mantém a posição contrária ao fundo. “O PSOL nunca teve essa quantidade de recursos, vai ser inédito para a gente. Mas não estamos comemorando, continuamos sendo críticos (ao fundo público eleitoral).”

Já o Podemos, que em 2014 ainda se chamava PTN, terá cerca de R$ 6 milhões a mais, com R$ 36,1 milhões reservados para as campanhas. O partido passou por uma repaginação no ano passado e aumentou sua bancada tanto na Câmara dos Deputados – passou de quatro para 14 parlamentares –, quanto no Senado – não tinha nenhum representante na Casa e agora tem três.

Esse reforço nas bancadas, segundo a presidente do partido, a deputada federal Renata Abreu (SP), justifica os recursos a mais. “Se pensar em gasto proporcional, temos uma economia, não um incremento. Não dá para comparar o PTN de 2014 com o Podemos de 2018.”

ESTADÃO CONTEÚDO

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