Servidores administrativos da Saúde entram em greve por tempo indeterminado no RN, afirma coordenador do SindSaúde Seridó

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Os servidores administrativos da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) entraram em greve por tempo indeterminado desde o dia 20 de outubro em todo o Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada pelo coordenador-geral do SindSaúde Seridó, José Joaquim Sobrinho, em entrevista à Rádio Rural de Caicó. O movimento reivindica melhorias salariais e condições de trabalho, com uma pauta que, segundo o sindicato, é “pequena e plenamente possível de ser atendida pelo governo”.

Entre as principais reivindicações estão a redução da jornada de trabalho para 108 horas mensais (30 horas semanais) e 144 horas (40 horas semanais), gratificação de 20% sobre o salário base, reajuste das gratificações de chefia, congeladas há 20 anos, e o pagamento das horas extras realizadas. “O governo alega dificuldades por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas há outras gratificações em secretarias que poderiam ser estendidas aos servidores administrativos da Saúde, que são o coração do funcionamento do Estado”, afirmou José Joaquim.

De acordo com o coordenador, o movimento começou com força na capital e já se estende ao interior. “Ontem estivemos em Currais Novos, no Hemocentro e no Hospital Regional de Caicó, e hoje seguimos com panfletagens e mobilizações. O objetivo é dar corpo à greve e mostrar que nossa luta é justa”, disse. Ele destacou que apenas 30% dos servidores estão mantendo o funcionamento básico dos setores administrativos da saúde, o que já causa impacto em órgãos como a IV Regional de Saúde, o Hospital Regional do Seridó, o Hemocentro e a Unicat.

José Joaquim reforçou o convite para um ato público estadual no próximo dia 27 de outubro, em frente à Governadoria, em Natal, onde o sindicato espera ser recebido pela governadora Fátima Bezerra. “Não dá mais pra viver só de dedicação. A gente precisa de valorização e condições dignas para sustentar nossas famílias. Nossa luta é também pela manutenção de um SUS forte e pelo direito da população a um serviço público de qualidade”, concluiu o coordenador.

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