A presidente Dilma Rousseff disse neste domingo que o Brasil “não vive uma crise de corrupção” com as denúncias de desvio de dinheiro em obras da petrolífera brasileira, a Petrobras.
Em entrevista ao jornal chileno El Mercurio, a mandatária, que assume seu segundo mandato no dia 1º de janeiro, afirmou que o processo de fim da impunidade começou apenas nos últimos anos, como parte do “avanço da democracia” no País.
Ela ainda ressaltou que demitiu Paulo Roberto Costa, então diretor de abastecimento da estatal e pivô do escândalo, três anos antes do escândalo surgir. “Minha indignação com as denúncias que envolvem a Petrobras é a mesma que sentem todos os brasileiros e quero, como todos eles, que os culpados sejam punidos”, disse Dilma ao jornal.
“No Brasil não há intocáveis. Qualquer pessoa que não trate o dinheiro público com seriedade, honestidade e efetividade, deve pagar por isso”, concluiu.
O veículo chileno que enfatizou como dificuldades da presidente reeleita no segundo mandato, a credibilidade no mercado financeiro, atração de novos investimentos e corte de gastos, questionou-as sobre suas ações para o próximo governo.
Opinião do Blog: Ufa! E eu aqui pensando que a corrupção estava grande… Das duas uma, ou está todo mundo mentindo e imaginando escândalos de corrupção ou é a presidente que está vivendo em um país de faz de conta. Só pode!