Praticamente nove a cada dez pessoas da parcela mais pobre da população no Rio Grande do Norte residiam em um domicílio beneficiado com os auxílios emergenciais implementados durante a pandemia do novo coronavírus em maio. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 625 mil de 704 mil pessoas que vivem com até R$ 141,25 por mês, 88,8%, foram amparados por alguma política emergencial. A maior parte é pelo auxílio emergencial, mas a pesquisa do IBGE também inclui outros programas criados durante a pandemia, alguns implementados pelos governos estaduais.
A parcela de 625 mil pessoas representa 30% de toda população que foi beneficiada com algum auxílio em maio, mês de referência para o IBGE. Os percentuais são semelhantes à média do Nordeste. A região possui 28,5% dos beneficiários pertencentes da parcela mais pobre. Mais de 86% da população mais pobre também morava em um domicílio com pelo menos uma pessoa favorecida por programas emergenciais.
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