Prisão de Queiroz deixa militares reticentes sobre Bolsonaro

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BB15KYu1A pior semana para o Governo Jair Bolsonaro em quase 18 meses de mandato termina com dois alertas para o presidente. O primeiro, o alto oficialato das Forças Armadas não tem mais tanta segurança em apoiá-lo e espera as próximas movimentações para saber que rumo tomar. Por enquanto, joga parado. O segundo, o Centrão cobrará uma fatura cada vez mais alta para barrar eventuais processos de impeachment.

Isso significa que ministérios que estão vagos, como Saúde e Educação —dois dos que têm maiores orçamentos na Esplanada—, tornam-se potenciais moedas de troca, que renderiam cerca de 200 votos na Câmara. Para impedir uma eventual destituição são necessários 171.

Desde a última segunda-feira, a gestão Bolsonaro está sob franco ataque. Viu apoiadores serem presos por participação em atos antidemocráticos que pediam o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. Encarou o Judiciário autorizando a quebra de sigilo bancário de onze parlamentares governistas suspeitos de financiarem esses atos.

E teve de acompanhar calado o STF decretar a legalidade do inquérito das fake news, que tem como alvos principais bolsonaristas que difamam opositores políticos. Para coroar a semana, testemunhou a detenção de Fabrício Queiroz na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wasseff.

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