O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou nesta quarta-feira de “mercenários” aqueles que recebem dinheiro para promover campanhas de ódio e disse que causas financiados pelo ódio são “bandidagem pura”.
As declarações do ministro foram dadas durante seu voto pela legalidade do inquérito das fake news, aberto no ano passado pelo presidente do STF, Dias Toffoli, para investigar notícias falsas, ataques e ameaças a ministros da corte. Com o voto de Barroso, o placar do julgamento está 3 votos a 0 pela legalidade da instauração do inquérito e pela rejeição da ação proposta pela Rede Sustentabilidade que questiona a investigação. A sessão será retomada à tarde.
“Quem recebe dinheiro para fazer campanhas de ódio, não é militante. Primeiro é mercenário, que recebe dinheiro para a causa, e segundo é criminoso, porque atacar as pessoas com ódio, com violência, com ameaças não é coisa de gente de bem. É gente capturada pelo mal. Não há causa que pode legitimar esse tipo de conduta”, disse Barroso.
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