
Os resultados positivos das vacinas contra a covid-19, com eficiência ainda maior após a aplicação das doses de reforço, aliados à flexibilização das medidas de segurança emitidas pelos órgãos de saúde, levaram a população a acreditar que a pandemia acabou, o que não é o caso. A principal preocupação da população hoje é se pode ocorrer outra onda do vírus semelhante à que aconteceu no momento mais grave da pandemia.
Segundo dados do Consórcio de Veículos de Imprensa, durante o período de 30 dias – entre 16 de outubro e 16 de novembro – foram computados 570 novos casos de covid-19 no Rio Grande do Norte e 159.830 no Brasil. Felizmente, o número de mortes é consideravelmente menor do que o de infectados, sendo 1.512 óbitos durante esse período no Brasil e 14 no Rio Grande do Norte.
A quantidade reduzida de casos e a discrepância entre o número de positivados e o de mortes registrado até agora se deve, principalmente, pela imunização. Ion de Andrade, médico epidemiologista e professor e pesquisador da Escola de Saúde Pública do RN, explica os ganhos que estamos vivendo sob a vacinação de grande parte da população. “As vacinas atuais são efetivas, há um escape vacinal com o aumento do números de casos, mas a vacina cumpre o papel a que se propôs: proteger contra casos graves”, disse.
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