O aluguel do “supercomputador” que falhou nas eleições municipais no último domingo, provocando lentidão na divulgação dos resultados, custou R$ 26 milhões aos cofres públicos. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o problema já foi resolvido e a Oracle, empresa responsável, prestou assistência à Corte.
A falha foi provocada por um algoritmo de inteligência artificial que funcionou de forma mais lenta do que previsto. O papel do algoritmo, esclareceu o TSE ao GLOBO, é ajustar o desempenho da máquina para a demanda de processamento de dados.
Esse algoritmo não foi treinado antes para o volume e a rapidez dos dados das eleições, como seria necessário. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, o presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, disse que a máquina chegou depois do esperado, em agosto, e por isso não houve tempo para fazer testes para calibrar o computador.
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