Conduzindo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte (SEDEC), o empresário Flávio Azevedo tem buscado imprimir uma linha agressiva em defesa da livre iniciativa no estado. Diante da celeuma criada entre a classe empresarial do RN que acusa o Ibama de emperrar o desenvolvimento da economia potiguar, o secretário concorda com o posicionamento adotado pelo governador Robinson Faria, que criticou a atuação do órgão no RN.
“Fico muito feliz que o governador tenha tomado uma posição definitiva sobre a atuação do Ibama. O Ibama no Rio Grande do Norte é um órgão que por uma questão ideológica vem há mais de cinco anos prejudicando as atividades empresariais. E em todos os setores, não é somente no setor industrial. Qualquer setor; o setor primário, o setor do comércio, o setor de hotelaria, o Ibama sempre se posiciona contra”, afirma Azevedo.
O secretário chama atenção para o nível de burocracia que ele julga estar evidente na operacionalização do órgão. “Eles procuram até mesmo erros de vírgula nos projetos que buscam o licenciamento ambiental, para agir de forma punitiva, impondo multas estratosféricas com a intenção de inviabilizar os empreendimentos e isso por um motivo político. Trata-se de convicções pessoais de diretores do Ibama, que têm trazido prejuízos para a indústria e o comércio”, alegou o secretário de desenvolvimento do RN.
De acordo com Azevedo, há um forte apelo ideológico na condução das instituição. “Não é possível o Ibama continuar com este tipo de atitude, comandado por pessoas de demonstram pequenez em suas mentalidades e tem trazido prejuízo partindo do pressuposto de que todo empresário é predador. Essa é uma ideia errada, que eles sabem que é errada mas confundem ideologia com ecologia. Apelam para sofismas ecológicos para prejudicar a atividade empresarial tentando transmitir para a sociedade que estão em defesa do meio ambiente, quando estão na verdade na defesa de suas más ideologias”, finalizou.
Quem também comenta sobre a atuação do Ibama é superintendente do Sebrae-RN, Zeca Melo. “A classe empresarial firmou uma posição. O governo do estado entrou no debate. Temos grandes dificuldades, mas nada que seja incontornável. A posição do Sebrae é de torcer pelo entendimento, sempre em busca dos melhores caminhos para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte”, pontuou.
