O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, Maciel Oliveira, classificou como histórico o dia em que as águas da transposição chegaram ao Seridó potiguar. Ele destacou, no entanto, que a água que chega ao Rio Grande do Norte também é fruto de muito sacrifício na bacia doadora e, por isso, deve ser tratada com responsabilidade.
Maciel reforçou o apelo para que os órgãos gestores locais façam uma administração séria e eficiente do recurso hídrico, em sintonia com o Comitê do São Francisco, e lembrou que a revitalização do “Velho Chico” é essencial para garantir o futuro tanto da região de origem quanto das áreas beneficiadas.
Ele também ressaltou a importância do acompanhamento de todo o trajeto da transposição, desde Alagoas e Pernambuco até o Rio Grande do Norte, apontando que o Comitê já participa do conselho gestor do Projeto de Integração do São Francisco (PISF). No entanto, Maciel defendeu a inclusão formal das bacias receptoras no processo decisório, a fim de descentralizar a gestão e fortalecer a integração.
“Precisamos cuidar do povo do Velho Chico e, agora, também do povo do Nordeste setentrional. Essa união é fundamental para a sustentabilidade do projeto”, afirmou.
