A Polícia Federal (PF) pediu a quebra de sigilo bancário, fiscal e de e-mail das gráficas Focal, Rede Seg, UMTI e VTPB, todas prestadoras de serviço da campanha que os elegeu.
As quatro receberam, juntas, R$ 59 milhões da chapa PT-PMDB. A PF já tem indícios de que o valor pago a elas vai bem além do que seriam capazes de entregar.
O relator do inquérito, que corre em sigilo no STF, é Edson Fachin, mas a investigação foi aberta no ano passado na primeira instância da Justiça Federal por ordem de Gilmar Mendes.
O caso foi enviado para o Supremo devido ao foro privilegiado de Dilma e Temer. O resultado dessas quebras de sigilo pode complicar bem mais Dilma e Temer do que a perícia contábil autorizada pelo TSE nas gráficas na semana passada. Motivo: pela possibilidade de mostrar que elas foram usadas para escoar dinheiro para outros fins que não imprimir santinhos, cartazes e outdoors.





