A defesa de Pedro Inácio Araújo de Maria, que será julgado a partir da próxima segunda-feira, 1º de dezembro, em Natal/RN, vem manifestando preocupação com um pedido feito pelo Ministério Público.
Segundo a defesa, o MP solicitou à Justiça que seja proibida a exibição de simulações em 3D, reconstruções técnicas e materiais periciais produzidos pela equipe técnica do réu, além de tentar impedir que o assistente técnico apresente seu parecer diretamente aos jurados.
Pedro Inácio está preso acusado pela morte de Zaira Cruz, ocorrida em 2019. Agora, às vésperas do júri, sua defesa afirma que tentará demonstrar o que afirma serem erros periciais ocorridos na investigação”.
De acordo com o advogado Jader Marques, análises independentes e reconstruções tridimensionais anexadas aos autos seriam fundamentais para mostrar que seria “impossível uma morte por esganadura sem marcas no pescoço”, como sustenta a versão oficial. Para a defesa, apenas a apresentação dessas provas poderá permitir que os jurados compreendam as inconsistências do caso.
A defesa diz ainda confiar que o Poder Judiciário garantirá aos jurados acesso a todas as informações científicas relevantes, evitando “grave equívoco e injustiça”.
A nota também informa que a equipe de defesa estará na Comarca de Natal/RN, nesta sexta-feira (28/11), à disposição da imprensa para prestar esclarecimentos. O horário e o local serão divulgados posteriormente.
O júri popular segue marcado para 1º de dezembro.
