
Um dos porta-aviões mais importantes da Marinha do Brasil, desativado em 2021, está enfrentando problemas para encontrar um local para atracar. O “São Paulo” foi arrematado como sucata por uma empresa turca e, desde agosto, está vagando no oceano sem autorização para atracar nem na Turquia nem no Brasil. Ontem, houve decisão da Justiça de Pernambuco para impedir que a embarcação atracasse no porto de Suape, em Ipojuca. O futuro do porta-aviões segue indefinido.
Transportada por uma embarcação holandesa, a carga com pelo menos 10 toneladas de amianto e suspeita de material radioativo está vagando pelo Oceano Atlântico desde agosto, sem conseguir autorização para atracar em nenhum porto. O “São Paulo” partiu do Rio de Janeiro no início do mês agosto, quando foi arrematado no leilão da União, que teve a chancela do Ibama.
No entanto, quando a embarcação com a carga já estava passando pelo Estreito de Gibraltar, ainda em agosto de 2021, nas proximidades do Marrocos, o Ministério de Meio Ambiente turco suspendeu o consentimento para a importação do bem. O órgão ambiental revogou a autorização para exportação do casco do porta-aviões e o comboio teve que retornar ao Brasil.
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