Mossoró: ‘Precisamos celebrar recaptura, mas aprender com erros’, diz pesquisador

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Se por um lado, a recaptura dos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) na quinta-feira, 4, motivou alívio, por outro, reforça o entendimento de que houve demora em encontrar os alvos, que percorreram longa distância até serem achados. A dupla, ligada ao Comando Vermelho, foi encontrada 50 dias após a fuga em Marabá (PA), a cerca de 1,6 mil quilômetros de onde fugiram.

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento haviam escapado do presídio em 14 de fevereiro e, desde então, eram procurados por forças federais e estaduais na região – foi a primeira fuga do sistema penitenciário federal, que foi criado em 2006 e hoje conta com cinco unidades. A hipótese é de que eles planejavam fugir para o exterior quando foram detidos.

Na avaliação do pesquisador Fabio de Sá e Silva, professor da Universidade de Oklahoma (EUA) e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a fuga inédita protagonizada pelos dois presos em Mossoró mostrou que o sistema penitenciário federal tem vulnerabilidades em sua gestão.

Como mostrou o Estadão, a dupla de fugitivos chegou a pegar um alicate em uma obra no pátio do presídio e, posteriormente, se valeu de câmeras desligadas para não serem vistos. Como resposta, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou a construção de muralhas e instalação de equipamentos mais modernos nas unidades federais

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