Rapidez de Batata para responder sobre rombo de R$17 milhões não foi a mesma para explicar “lâmpadas” que teria lhe rendido R$70 mil em propina

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A rapidez com que o prefeito afastado de Caicó Batata Araújo utilizou para questionar os números apresentados de um rombo de mais de quase 18 milhões de reais a pagar referente ao seu primeiro ano de gestão, era esperada pela população de Caicó para respostas sobre o detalhamento da operação tubérculo que determinou sua prisão.
Acusado de receber propina de cerca de R$70 mil reais antes mesmo de assumir o cargo, segundo a acusação do MP/RN, continuou após ser empossado prefeito.

Segundo a acusação do MP, com base em uma delação premiada de um outro acusado, do mesmo esquema, em troca de mensagens, o prefeito afastado negociava “lâmpadas”, que pela acusação, cada lâmpada representava mil reais em propina.

Após sua prisão, desde que retornou a Caicó, o prefeito não fez nenhuma declaração a imprensa caicoense. Ainda na capital do Estado, quando foi solto, declarou em entrevista a Inter TV Cabugi que “Apesar das provas, que a propina seria para o prefeito, seria para investimento em alguma ação, isso vai ficar muito claro nos autos do processo. E é bom que se diga, e me permita, que a operação Cidade Luz já visitou várias cidades do RN e também PB e somente um prefeito, o meu caso, foi preso e afastado, outros se quer foram afastados”.

Apesar de declarar que apenas um prefeito havia sido preso, Batata, provavelmente não sabia que outro prefeito [o de Patos/PB] também chegou a ser preso por acusações semelhantes. Como estava preso, talvez, naquele momento, não soubesse da informação.

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