Réus são condenados em Júri Popular por homicídio em Caicó; crime teve envolvimento de facções criminosas

Compartilhar paraShare on FacebookTweet about this on TwitterShare on Google+Share on LinkedIn

Terminou por volta das 16h20 desta quarta-feira (8 de outubro), no Fórum Amaro Cavalcanti, em Caicó (RN), o julgamento popular de Isaac Pereira de Souza, conhecido como “Nego Isaac”, e Mickelly Freitas Galvão, chamada de “Kelinha” ou “Irmã Kelinha”.

Os dois foram condenados pela morte de Thiago Francisco Olímpia da Silva, ocorrida no dia 3 de setembro de 2017, no bairro João Paulo II, em Caicó. O crime, segundo o Ministério Público, teve motivação ligada à rivalidade entre facções criminosas. A vítima era ligada ao PCC – Primeiro Comando da Capital, enquanto os acusados integravam o Sindicato do RN.

Após análise das provas e dos depoimentos, o Conselho de Sentença reconheceu a autoria e materialidade do homicídio, com qualificadoras que caracterizam o crime como hediondo.

A promotoria sustentou que o assassinato foi cometido com torpe motivação e impossibilidade de defesa da vítima.

A ré Mickelly Freitas Galvão foi condenada a 16 anos e 1 mês de prisão, enquanto Isaac Pereira de Souza recebeu pena de 22 anos, 2 meses e 22 dias de reclusão, ambos em regime fechado.

O julgamento foi acompanhado por familiares, advogados, representantes do Ministério Público e servidores da Justiça.

O caso foi presidido pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Caicó.

Os dois réus estão presos e acompanharam o julgamento de forma on-line.

Um dos detalhes do processo: a vítima, passou a morar em Caicó, depois de deixar o sistema prisional. Ele era ligado ao PCC e essa foi a motivação para o crime. A “Kelinha” o matou com disparo de arma de fogo, inclusive, ela confessou o crime. Ela também filmou o ato. O Thiago foi atraído para o lugar onde morreu pois foi convidado para fazer uso de drogas, foi pro chamado “CHEIRO DO QUEIJO”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *