No início desta semana, quase 60 presos foram mortos no interior de uma penitenciária no estado do Pará, durante um confronto entre detentos integrantes de facções criminosas. O caso reascendeu a discussão em torno de massacres registrados dentro do sistema prisional brasileiro, como o ocorrido no início do ano de 2017 em uma unidade carcerária do Rio Grande do Norte.
Passados cerca de dois anos e meio da morte de 26 detentos nas dependências do presídio de Alcaçuz, localizado na região da Grande Natal, surgiram novos desdobramentos sobre o fato. Em julho deste ano, a Polícia Civil do Estado realizou um mutirão para ouvir presos da penitenciária dentro da investigação sobre o massacre.
A informação é de que mais de 253 detentos foram ouvidos na ocasião. A estimativa é de que esse número chegue a 377. Em entrevista concedida na época dos depoimentos ao telejornal “Bom Dia RN”, da Intertv Cabugi, o delegado Marcus Vinícius, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou que o número de presos mortos no chamado “Massacre de Alcaçuz”, em 2017, ainda pode aumentar.
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